Hoje, vou postar um fanfic chamado Cupcakes. Ele conta a história de Pinkie Pie e Rainbow Dash (do My Little Pony), que, ao precisar de um ingrediente secreto, sequestra Rainbow Dash e a fatia, ou corta, ou coisas do tipo. Vou postar o fanfic escrito, e também, o vídeo. ATENÇÃO: Esse fanfic não é recomendado para menores de, pelo menos, 10 ou 12 anos.
Vídeo:
Fanfic:
O ar estava quente, o sol estava brilhando e todos os pôneis em Ponyville
estavam tendo um dia maravilhoso. A praça da cidade estava lotada, e
todos os pôneis pareciam ter um lugar para ir. Todos, com exceção de
Rainbow Dash: seu lugar era no céu. Ela cortou o ar, acelerando cada vez
mais. Zuniu pelas copas das árvores, correndo com o vento. O pégaso
azul voou sobre uma escola próxima, para a felicidade das crianças que a
assistiam, então subiu várias centenas de metros, e desceu tão rápido
quanto podia. Segundos antes de bater no chão, suas asas se abriram e
ela voltou tranquilamente para o azul do céu. Dash se sentiu mais viva
do que nunca.
De repente, ela se lembrou que deveria encontrar-se com Pinkie Pie em
cinco minutos. Estava tão empolgada com seus exercícios, que ela quase
esqueceu que Pinkie havia pedido para vê-la na Sugarcube Coner ás três
horas. Pinkie Pie não tinha dito o quê ou porquê iriam fazer, mas Dash
sabia que com Pinkie, poderia ser qualquer coisa. Rainbow Dash não tinha
certeza se queria ir. Ela estava tão ligada em suas acrobacias que até
pensou em dar um bolo em Pinkie Pie e continuar voando. Mas a
consciência de Dash falou mais alto. Ela sabia que iria ferir os
sentimentos de Pinkie, além do mais, ela tinha dito que seria algo
especial para as duas. Dash pensou melhor e disse “Ah, porque não?” O
que ela tinha a perder? Poderia ser mais alguma pegadinha que ela estava
planejando. Talvez Pinkie Pie tenha encontrado mais algum jeito legal
para fazer os pôneis cairem, da última vez, ela se divertiram bastante.
Então, Rainbow Dash voou bem rápido ao seu encontro, para recompensar o
tempo perdido.
Quando Dash entrou na loja, ela foi imediatamente recebida por sua anfitriã, que estava pulando de felicidade.
“Legal! Você está aqui! Estive te esperando o dia inteiro!” Disse o pônei saltitante.
“Me desculpe se estou um pouquinho atrasada, Pinkie. Estava fazendo meus exercícios da tarde e perdi a hora” Dash se desculpou.
Pinkie deu uma risadinha e respondeu num tom muito gratificante:
“Ah,
está tudo bem. Você esta aqui, agora. O que são mais alguns minutinhos?
Eu fico tããão feliz só de pensar todas as coisas divertidas que vamos
fazer, eu não parei de pular desde que acordei. Quero dizer, eu quase
esqueci de respirar! Estou tão feliz!”
Rainbow deu uma risada forçada. Ela sempre gostou do jeito amigável de Pinkie,
independente de como ela era, mas esse entusiasmo dela estava quase
assustando Dash. Mas apesar de tudo, ela manteve seu jeito educado. Se
Pinkie estava assim, seja lá o que ela planejou, deve ser bom.
“Então, está pronta para começar, Rainbow Dash? Eu estou com tudo pronto aqui.” disse o ponêi cor-de-rosa.
Dash se preparou.
“Pode
apostar, Pinkie Pie. Então, o que você planejou? Vamos fazer uma
pegadinha em alguém? Tem um monte de pegadinhas que vim pensando de uns
tempos pra cá. Ou talvez você acha que eu deveria tentar algumas
acrobacias? Ou quem sabe...”
“FAZER CUPCAKES!”
“Assar?” Rainbow Dash estava decepcionada “Pinkie, você sabe que eu não sou boa nessas coisas. Lembra da última vez?”
“Ah, isso não é nenhum problema. Tudo o que eu preciso é da sua ajuda, eu vou fazer todo o trabalho” Pinkie explicou.
Dash pensou mais um pouco.
“Ah, tudo bem. Acho que não tem problema. O que você quer que eu faça?”
“Esse é o espírito. Pode começar” Pinkie Pie deu um cupcake para ela.
Dash ficou confusa.
“Eu achei que ia te ajudar a fazer cupcakes.”
“E você vai. Eu fiz esse especialmente para você, antes de chegar”
“Então, isso é um tipo de teste de degustação?”
“Mais ou menos”
Rainbow Dash mordeu o cupcake, mastigou um pouco e engoliu. Nada mal.
“Legal, e agora?” Dash perguntou.
“Agora” Pinkie disse a ela “Você tira uma soneca”
Confusa, Dash abriu a boca e sentiu-se tonta. Uma onda de tontura tomou conta dela, e sugundos depois, caiu no chão.
Quando
acordou, ela viu que estava num quarto escuro. Tentou balançar a
cabeça, mas uma faixa de couro segurou-a firmemente no lugar. Lutou para
se mover, mas não conseguiu, pois havia correntes muito resistentes
segurando-a. Suas asas eram as únicas partes de seu corpo que não estava
presa, elas balançavam freneticamente enquanto tentava escapar.
Enquanto ela se contorcia, Pinkie Pie pulou na sua frente.
“Ah,
que bom, você acordou. Agora podemos começar” Pinkie disse alegremente.
ela saltou para a escuridão e rapidamente reapareceu empurrando um
carrinho coberto por um pano.
“Pinkie, o que está acontecendo? Eu não consigo me mexer!” Disse Rainbow Dash.
“Duh, é porque você está amarrada.” Disse, num tom repreensor
“É por isso que você não pode se mexer. Eu não acho que você precisava ser avisada sobre isso.”
“Mas porque? O que está acontecendo? Eu pensei que eu ia te ajudar a fazer cupcakes!”
“E você está ajudando. Olha, eu fiquei sem meu ingrediente especial e preciso de você para ter mais.”
“Ingrediente especial?” A respiração de Dash começou a ficar pesada, e começou a entrar em pânico. “Que ingrediente especial?”
Pinkie deu uma risadinha e disse:
“Você, bobinha!”
Dash arregalou os olhos e seu rosto se contorceu de medo. Então ela começou a rir e disse numa voz histérica:
“Ah,
você me pegou dessa vez, Pinkie Pie. Quero dizer, você me fazendo
pensar que iria me transformar em um Cupcake? Eu vou te falar, essa é a
melhor pegadinha de todos os tempos! Você venceu, você é a melhor.”
Pinkie riu mais ainda.
“Obrigada, Rainbow Dash. Mas eu não fiz nenhuma pegadinha hoje, então não posso aceitar o seu elogio”
Dash se mexeu de novo.
“Pinkie, isso não é nada engraçado.”
“Então porque você estava rindo?”
Antes
que Dash pudesse responder, Pinkie puxou o pano do carrinho. Nele,
havia uma bandeja com vários instrumentos médicos afiados, muitas facas
também, cuidadosamente organizadas e afiadas.
Dash agora estava em completo desespero.
Tentou discutir com o pônei cor-de-rosa.
“Você não pode fazer isso, Pinkie! Sou sua amiga!”
“Eu
sei que você é, e é por isso que estou tão feliz por estar aqui. Nós
temos que compartilhar seus últimos momentos, apenas você e eu” Ela
voltou a pular novamente.
“Mas
os outros pôneis vão sentir a minha falta! Quando as nuvens se
acumularem, eles vão vir atrás de mim e você vai ser descoberta!” Dash
começou a chorar em desespero.
“Ah,
Dash.” disse Pinkie “Não se preocupe, há um monte de pegasus que podem
tomar conta das nuvens. Além do mais, ninguém vai descobrir. Quero
dizer, há quanto tempo você acha que eu venho fazendo isso?”
E sem o menor aviso, Pinkie ligou a luz e revelou o resto do quarto.
“Ah não.” Dash ficou horrorizada ao ver aquela imagem.
O
quarto era decorado com o tipico toque de Pinkie Pie, mas de um jeito
mais assustador. Entranhas secas de várias cores formavam serpentinas
presas ao teto, crânios pintados de todos os tamanhos estavam presos à
parede, e orgãos cheios de gás hélio estavam amarrados às cadeiras,
igual á balões. As mesas e cadeiras eram feitas de ossos e carne
preservada de pôneis passados. Dash se encolheu ao ver o arranjo central
de uma mesa perto dela. A cabeça de quatro poneizinhos. Seus olhos
estavam fechados, como se estivessem dormindo, estavam vestindo chapéus
de festa feitos de sua própia pele. Com um arrepio, Rainbow Dash
reconheceu um deles como uma colega de Apple Bloom, Twist. Os olhos de
Dash começaram a olhar pelo quarto, e pararam sobre uma espécie de
cartaz feito com a pele de vários pôneis. Em vermelho sangue, estava
escito “A vida é uma festa”.
A
atenção de Dash voltou-se a um chifre fazendo cócegas no seu nariz. Ela
ficou boquiaberta ao ver Pinkie Pie, que estava bem na sua frente. O
pônei que adora festas estava vestindo um vestido, que era feito de
Cutie Marks. Na suas costas, balançavam seis asas de pegasos, todos de
cores diferentes. O pônei terrestre pulava de felicidade, e isso fazia
que seu colar de chifres mágicos balançasse fazendo um barulho estalado.
“Você gostou?” Pinkie perguntou “Eu mesma que fiz”
Desesperadamente, Dash implorou ao pônei feliz perto dela:
“Pinkie,
por favor, me desculpe se eu fiz alguma coisa para você. Foi sem
querer. Por favor, me deixe ir, eu prometo não contar para ninguém”
“Ah
Dash, você não fez nada. É que sua vez estava se aproximando e, bem,
não sou eu que faço as regras. Não podemos voltar atrás agora”
Dash começou a chorar. Como isso podia estar acontecendo?
“Ahh, não fique triste, Dash.” disse Pinkie “Olha, isso vai te animar. Eu te trouxe uma amiga.”
Do
nada, Pinkie trouxe um crânio pintado de azul e amarelo. Tinha o
tamanho da cabeça de um pônei, mas havia uma coisa que o definia muito
bem: um bico.
Dash ficou em choque
“Isso.....isso...é...”
“Ei
Dash, dar uma volta! Esses pôneis são todos uns chatos! Ai, ai, ai”
Pinkie disse como se fosse o crânio que falasse. “Eu peguei ela logo
depois que deixou a cidade. Lembra que eu deixei a festa depois de uns
20 minutos? É claro que não foi tempo o suficiente pra brincar com ela,
claro, eu precisei esperar até depois da festa pra fazer isso. Mas eu
estou feliz por isso. Valeu a pena saboreá-la. Grifos têm gosto de dois
animais em um, é maravilhoso. Eu sei que ela não tinha uma vez igual
todo mundo em Ponyville, mas quando eu vou ter outra chance de tentar
com um grifo? Eu provavelmente deveria ter perguntado de onde ela veio
para poder pegar mais, mas eu esqueci. Eu vou te falar o que achei, ela
era bastante lutadora. Ela resistiu por um logo tempo, o que foi muito
divertido para mim, claro. Eu tive a chance de brincar com alguém que
não é um pônei e tentar algo novo. Mas ela tinha uma boca muito malvada,
e isso era muito chato. Ela disse muita coisa má, e eu tive que
arrancar sua língua. Você sabe, um péssimo modo de falar, trás péssimos
sentimentos, Rainbow Dash.”
Dash não tinha mais nada a dizer. Ela apenas soluçou e contorceu em suas correntes apertadas.
“Bem” disse Pinkie, com um ar de finalidade “Já é o suficiente. Vamos começar”
Deixando
o crânio de Gilda de lado, a pônei rosa segurou um bisturi com firmeza e
foi até o flanco direito de Dash. Sem qualquer cerimônia, Pinkie
colocou a lâmina à um centímetro da Cutie Mark dela e começou um corte
em círculo em torno dele. Dash gritou de dor e tentou desperadamente se
afastar, mas as correntes não permitiam. Depois de terminar a incisão,
Pinkie pegou uma faca da bandeja do carrinho. Com muita concentração,
fatiou a pele de Dash. Ela rangeu os dentes e olhava em lagrimas sua
carne sair do corpo. Então Pinkie passou para o outro lado e repetiu o
processo com o flanco esquerdo. Quando ela terminou, segurou as duas
Cutie Marks na frente da amiga e chacoalhou como se fossem pompons. Dash
choramingou. Seu flanco queimava em dor, ela nunca tinha sentido uma
dor tão grande.
Deixando os dois pedaços de pele de lado, Pinkie pegou uma faca maior que a outra e foi para trás do pegaso azul.
“Espero que não se importe, eu vou improvisar agora¹
” Pinkie riu. Ela pegou a asa esquerda de Dash em sua boca e brincou
com ela por alguns segundos, puxando com força, enquanto os flancos de
Dash ardiam em fogo de tanta dor. Então, esticando a asa, Pinkie trouxe a
faca na base. Instantaneamente, Dash bateu as asas com força. O
movimento fez com que a faca caísse. Tentou acertar novamente, mas errou
e acabou tirando um enorme pedaço das costas de Rainbow Dash.
“Dash, você tem que ficar parada, ou eu vou continuar errando” Pinkie repreendeu enquanto sua amiga gritava de dor.
Pinkie
tentou novamente, e dessa vez acertou seu alvo. Ela esfaqueava mais e
mais vezes. O sangue espirrava no ar, mas Pinkie percebeu que não estava
indo a lugar nenhum desse jeito. A lâmina não passava pelo osso.
“Hmm,
eu acho que esqueci que afiar isso aqui. Vou tentar outra coisa.” Falou
com naturalidade. Jogou a faca por cima do ombro, caindo direto na
mesa. Através das lágrimas de dor, Dash escutou o som de uma caixa de
metal abrindo e fechando
“Encontrei!
Me diz Dash, porque eles chamam de “serra de cortar”? Isso não corta,
corte era o que eu estava fazendo com a faca. Isso é uma serra. Não
intendo.”
Então
ela colocou a ferramenta em cima da carne mutilada por causa da última
tentativa. De pé sobre os cascos traseiros, serrou para frente e para
trás, segurando com os cascos dianteiros. Ela conseguiu facilmente
serrar pela pele e pelo osso. Dash rangeu tanto os dentes, que isso a
fez querer vomitar. Ela assistiu com muita dor como sua asa voou sobre
sua cabeça e caiu de um jeito macio na mesa. Pinkie foi para a outra asa
e começou a serrar. Dash não se contorceu dessa vez. Ela desistiu de
lutar e se concentrou nos seus gritos de agonia. De repente, o corte
parou. Pinkie apenas estava na metade do processo, e a asa presa numa
tira.
“Ei Dash!” Pinkie disse “Pensa rápido!”
Do
nada, ela puxou a asa tão forte quanto podia. O osso quebrou, mas a
pele se manteve, mas puxou ela novamente. O puxão arrancou uma tira de
carne das costas de Dash. Seu corpo não aguentou mais. Sentiu uma dor
agonizante. Então, o grito dela encheu o quarto. Incapaz de recupear os
fôlego, desmaiou.
Dash
reacordou, engasgando. O cheiro de sua urina encheu suas narinas.. Sua
visão voltou ao foco, e encontrou uma Pinkie Pie muito aborrecida,
tirando uma agulha enorme de seu peito. Pisando em seus cascos, a Pinkie
frustrada atacou sua vítima indefesa.
“Ninguém
nunca te ensinou boas maneiras? É muita falta de educação dormir quando
alguém te convida pra passar o tempo. Como você se sentiria se eu fosse
na sua casa e dormisse? ‘Ah, me desculpe Dash, você é tão tediosa que
acho que vou dormir.’ Você acha que sempre gosto de fazer isso por mim
mesma? Eu te disse como me senti feliz quando descobri que você seria a
próxima. Eu estava feliz em ter uma amiga aqui enquanto eu trabalho. Mas
NÃÃÃÃO! Você tinha que ser arrogante. Sabe, eu achei que você era
durona. Eu achei que você pudesse aguentar qualquer coisa. Eu já tive
crianças melhores que você! Eu tenho que tomar conta de você agora? Hã? É
assim que você quer que eu lembre de você, como um bebê?
Quando
Pinkie parou para recuperar o fôlego, Dash piscava e soluçava baixinho.
Suas costas doíam muito. Seus lados ardiam em dor. E havia uma dor
intensa em uma de suas pernas. Enquanto piscava de novo, ela viu Pinkie
morder alguma coisa vermelha. Então começou a mastigar. Percebendo o
olhar de Dash, ela engoliu o pedaço rapidamente.
“O
quê?” Pinkie perguntou “Ah, isso?” Ela mordeu novamente. “Enquanto VOCÊ
estava dormindo, eu fiquei um pouco impaciente. Peguei da sua perna,
você não está nada mal. Quer provar um pouco?”
Sem
esperar por uma resposta, Pinkie enfiou um pedaço de carne na boca
impaciente da pegaso azul. Dash pegou, mas imediantamente cuspiu. Pinkie
franziu a testa e pegou o pedaço de carne.
“Se
você não queria, podia só ter dito não” Ela pegou o pedaço do chão e
comeu. “Não é igual se você nunca tivesse comido meus cupcakes antes”
Depois
de engolir, ela voltou sua atenção a uma pequena lata no centro da
bandeja. Ela tirou a tampa, e mostrou que estava cheio de brasas. Em
cima das brasas havia vários pregos enormes. A adrenalina enchou as
veias de Dash, e ela entrou em pânico de novo. Pegou a lata e e andou
até a parte esquerda de Dash. Segurando algumas pinças com sua boca,
cuidadosamente escolheu um prego e colocou na parte entre a perna e o
casco. Pegou o martelo e mirou com muito cuidado.
“Não Pinkie!” Dash gritou “NÃO! NÃO!”
O
martelo desceu e o prego perfurou sua pele. Isso era demais para ela.
Dash gritou. Mexia suas correntes, e isso fazia com que encostasse em
sua pele crua. Gritou e chorou mais ainda. Pinkie tentou alinhar outro
prego, mas não conseguiu encontrar onde colocar, então soltou um grito
frustrado. Pinkie voltou com o martelo, dessa vez bateu com muito mais
força, Dash começou a chorar e implorar.
“POR FAVOR PARE! POR FAVOR, PARE!”
Pinkie
revirou os olhos. Deixou de lado o martelo e as pinças, voltou para a
fente de sua amiga e olhou pensativa para o pégaso todo quebrado.
“Gilda não chorou tudo isso quando teve um parasprite vivo na garganta”, disse.
Pinkie pensou por um segundo sobre o que ela iria fazer agora. De repente, ela teve uma ideia.
Pinkie
foi para as patas traseiras de Dash, trazendo a lata com ela. Com suas
ferramentas, Pinkie levou um prego muito quente diretamente na parte
inferior do casco de Dash. Enquanto gritava de dor, Pinkie foi ao outro
casco e colocou um segundo prego. Em seguida, ela voltou ao seu carrinho
e pegou uma enorme bateria com um controle, e arrastou para onde estava
Dash. Ela amarrou fios de cobre entre os terminais da bateria e os
pregos nos cascos de Dash, então deu uma piscadinha para ela e ligou a
bateria.
A
eletricidade disparava pelo corpo de Dash. Seu corpo cedeu e seus
músculos esticaram. Seus quadris deram um impulso, seus olhos reviraram,
então soltou um grito esganiçado e começou a chorar. Pinkie riu e
dançou ali mesmo, então se abaixou e viu o “suco”. Dash estava em
convulsão e sua bexiga havia esvaziado mais uma vez.
Depois
de aproximadamente cinco minutos, Pinkie desligou a energia. Uma fumaça
subiu do pêlo de Dash, e o quarto cheirava a carne cozida. Pinkie
tentou limpar toda a baba que Dash havia feito. Ela estava delirando,
tentando voltar a atenção.
“Dash?
Dash! Rainbow Dash, acorda!” Ela gemeu e tentou voltar a atenção
novamente. Pinkie olhou o que tinha feito e em seguida, puxou de um saco
uma grande seringa.
“Tudo bem, vamos para a última rodada”
Dash tentou focar na agulham mas sua visão estava muito embaçada. Pinkie tomou isso como uma pergunta de o que era aquilo.
“Isso
é uma coisinha para fazer a dor desaparecer.” Pinkie disse enquanto ia
para as costas de sua vitima. Dash se encolheu quando Pinkie espetou a
agulha na parte inferior de sua coluna. Voltando a frente se sua amiga
de novo, Pinkie explicou:
“Em
alguns minutos, você não será capaz de sentir qualquer coisa abaixo do
seu peito. Então você vai poder ficar acordada para assistir o resto do
show!”
Dash começou a chorar de novo.
“Pinkie?” Ela disse
“Sim?”
“Eu quero ir para casa” Dash soluçou.
“Sim,
eu posso ver que você quer” respondeu “Ás vezes, eu quero é desisitr.
Falar ‘Estou farta dessa bagunça’ e ir pra cama. Mas sabe de uma coisa?
Você não pode fugir de suas responsabilidades. Você tem que se levantar e
aceitar os desafios. Esse é o único jeito de ir pra frente com a vida”
Dash abaixou sua cabeça e chorou.
Minutos
se passaram e a droga fez efeito. Ela não sentia mais nada do peito até
os flancos. Então, Pinkie se aproximou com um bisturi. Olhando pra Dash
e sorrindo, ela fez um corte horizontal até a sua pélvis, apenas acima
de sua virilha. Movendo o corpo de Dash, ela fez um corte igual em cima
de suas costelas. Finalmente, ela fez um corte vertical maior na
barriga, ligando os dois primeiros.
“Estou de olho² em você!” Pinkie riu.
Com
um som molhado e nojento, a barriga de Dash se abriu. Ela viu seus
próprios orgãos cairem no chão, fazendo sua respiração pesar.
Cuidadosamente, Pinkie abriu abdomen e pegou os intestino grosso.
Enquanto separava o intestino grosso do resto do aparelho digestivo,
puxou agora tirando da barriga de Dash. Pinkie ria alegremente enquanto
desviscerava sua amiga. Pinkie começou a fazer piadas. Dash, cada vez
mais fraca por causa da sua perda de sangue, tentou desesperadamente
calar a comédia macabra.
“Olha
pra mim, eu sou a Rarity!” Pinkie enroscou o intestino no seu pescoço,
espirrando sangue pra todos os lados. “Meu novo cachecol não é tããão
fofo?”
Procurando
novamente nas entranhas de Dash, ela encontrou um pedaço de intestino
menor. Tirou o excesso de fezes que ali estava e passou o orgão entre os
dentres, para trás e para frente.
“Os dentistas recomendam passar fio dental todos os dias, Rainbow Dash”
Dash não tinha mais consciência do que estava acontecendo. O choque de tudo aquilo foi fazendo com que Dash apagasse lentamente.
Decepcionada, Pinkie tentou fazer ela voltar, mas ela estava muito fraca.
“Ah, não vai ainda, Dash” Pinkie começou a puxar o resto dos orgãos de Rainbow Dash, fazendo uma pausa a cada puxada.
“Eu
sei que posso ser bem difícil, mas você sabe que estou só brincando com
você. Caramba, essa piadas estão ficando horríveis.³ "
Pinkie colocou as partes do corpo num balde, deixando uma última parte por mais tempo.
“Uuuhh,
olha isso!" Ela disse, colocando o final do esôfago de Dash na sua
boca, e o estômago debaixo de seu braço. Ela apertou, e um ácido
espirrou na sua língua.
“Eca! Ei, olhe. Aqui está seu cupcake, Dash!”
Dash
não conseguia ouvir mais nada. Perdera a consciência já fazia tempo.
Ainda não satisfeita, Pinkie injetou mais adrenalina. Dash acordou pela
ultima vez, seu coração ainda batendo. Sangue jorrava de seu peito. Não
duraria muito agora.
Pinkie foi para perto de Dash, bisturi na mão.
"Sabe
Rainbow Dash, estou muito decepcionada. Achei que você ia durar mais.
Eu queria muito passar mais tempo com você. Mas eu acho que foi minha
culpa, eu deveria ter feito isso mais devagar. Pois bem, foi um prazer
te conhecer, Rainbow Dash!"
A
lamina entrou no pescoço azul e foi guiada até o queixo de Dash.
Depois, Pinkie circulou a garganta de Dash com o bisturi. A ultima coisa
que Dash sentiu, foi sua pele sendo descolada de seu crânio e o metal
da lamina raspando seus dentes.
Então ela se foi.
Pinkie
se olhou no espelho. Ela tinha feito um ótimo trabalho, mesmo sem tirar
as pálpebras. Ela piscou, e parecia que Dash piscava de volta. Entao
Pinkie sorriu.
Apesar
de tudo, Pinkie estava triste, agora que sua amiga se fora. Dash durou
apenas cinqüenta minutos, isso não é nem perto do que ela queria. Ela
olhou novamente pro cadáver no centro do quarto, os últimos de seus
fluidos corporais indo direto para uma panela. É, não havia mais Rainbow
Dash.
Enquanto olhava, inclinou sua cabeça. Então, ela começou a perceber que o corpo não sofreu tantos danos.
"Na
verdade" Uma idéia explodiu em sua cabeça. Pinkie era boa em costura, e
tinha todos os pedaços. Tudo o que tinha que fazer era junta-los
novamente. Sim, ela só precisava pegar algumas coisas e pronto, ela
teria Rainbow Dash para sempre. Na verdade, Pinkie já sabia o que fazer
quando a vez de todas as suas melhores amigas chegar. Estava tão feliz,
pulou direto no corpo para começar. Os Cupcakes podiam esperar, ela
tinha uma amiga para fazer.
Notas:
¹ "Wing" significa tanto "asa" quanto "improvisar". Ela fez um trocadilho com a palavra.
² "De olho em você" significa "My eye on you" e a pronuncia fica I, que é o formato do corte que ela faz na barriga de Dash.
³ Nessa frase, ela faz trocadilhos com os nomes dos órgãos em inglês. A piada ficaria incoerente em português.
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